Fios da Memória

Roda a Roca do destino
Desfia e fia a trama da vida
Traça e mede
Precisa o tempo
Dá rumo ao curso da nossa História Saiba Mais 
Sou eu quem fio
Sou eu quem tramo
Mas quem me tece é a vida
Quem me leva é o Tempo,
A vida e o Tempo
(Roca- Denise Mendonça)

fios da memória-ushoa

O tempo troca a roupa do mundo, como bem poetisa Bartolomeu Campos Queirós. Faz acordar e adormecer palavras, reinventando novas realidades.

Ao longo desses 40 anos, pudemos testemunhar paisagens políticas, econômicas e sociais diversas, múltiplas, movediças, num vertiginoso tempo de transformações, de incertezas e imponderáveis. Brasis que se desfizeram pelo tanto de suas sombras, se abrindo em novas clareiras e contornos emergentes republicanos, e, mesmo nos sobressaltos da contemporaneidade, se fazendo possíveis pela força de sua gente.

Nesta conTextura, o Tear resistentemente Reexiste. Insiste obstinadamente na Arte como direito, como narrativa ética/estética do profundo humano no mundo – necessária, essencial para os devires de nossa condição humana e de nossas moradas nesta Casa Mátria Terra.

Quatro décadas nos levaram a usar e trocar muitas lentes para lapidar e rever concepções e visões de um tempo em trânsito e velocidade. Se palavras mudaram de roupa para vestirem o Espírito do Tempo, para melhor falarem e inscreverem nossa história, não perderam, contudo, seus princípios fundantes. As palavras/fios princípios- nossa urdidura (ser/pertencer/perceber/criar) – tramam, há 40 anos, nossa (R)existência.

Pelo tanto que pudemos desfiar e con-fiar nesses entretempos dos anos 80 aos dias de hoje, o Tear tece seu destino, no entrelaçamento de seus tantos fios, sustentado pelo trabalho/ofício colaborativo de muitos, pela resistência de seus princípios e propósitos, e pela crença na Arte, na Cultura e na Educação como força movedora e emanadora de sentidos de transformação humana e social. Pois que, como nos diz Adélia Prado, “O que a memória ama, fica eterno.”

casa germinadora Casa Aldeia casa cirandeira casa rosa do espaço verde
[link id=”739″ text=”1980 a 1994
Casa Germinadora
Rua Artur Menezes , 46 e 48″ target=”_blank” target=”_blank”], (Maracanã)
[link id=”742″ text=”1994 a 2000
Casa Aldeia
Visconde de Itamaraty, 22″ target=”_blank” target=”_blank”],
(Maracanã)
[link id=”748″ text=”2000 a 2007
Casa Cirandeira
Rua Carmela Dutra, 50″ target=”_blank” target=”_blank”]
(Tijuca)
[link id=”752″ text=”2007 até hoje
Casa Rosa do espaço Verde
Rua Pereira Nunes,138″ target=”_blank” target=”_blank”]
(Tijuca)

borda_VERMELHA

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