O Tear

O Tear atua desde 1980 nas áreas de Arte/Educação e cultura. Em seus pilares estão o desenvolvimento humano e o respeito à diversidade biocultural, nas dimensões ética e estética, social e cultural, no movimento de construção de uma sociedade sustentável, justa e solidária. 

Desde os anos 1980, quando foi fundado como escola de arte, o Tear desenvolve ações com crianças, adolescentes, jovens e educadores, sendo reconhecido como referência no campo da Arte/Educação. São mais de três décadas de atuação, desenvolvendo trabalhos que buscam ressignificar vivências, tais como: cursos de formação nas várias linguagens da arte e em Arte/Educação, seminários, eventos culturais e comunitários, espetáculos artísticos, assessorias e consultorias, e de formação de voluntariado corporativo.

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Desenvolvimento humano, em suas dimensões ética e estética, é o nosso urdume, e as linguagens da Arte, os fios que tecem nosso trabalho. Por seu saber, o Tear tem como horizonte uma educação poeticamente humana e humanamente integral, na caminhada rumo a uma sociedade sustentável, justa, fraterna e solidária.

Constituído como organização da sociedade civil sem fins lucrativos nos anos 2000, foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura em 2005, e em 2010 pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Em 2014 o Tear se tornou Pontão de Cultura e Educação, somando às suas ações o fortalecimento dos Pontos de Cultura e da Rede de Pontos, tendo a Arte/Educação como mediação cultural e social, uma ação que envolve cartografias, processos formativos e trocas colaborativas entre Pontos de Cultura.

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Nessa trajetória, o Tear buscou aliar formação artística em diferentes níveis, produção cultural e uma atuação significativa como referência em Arte/Educação.  Assim, a existência do Tear tem se afirmado num longo processo de fazimentos culturais e atuação poiética/política marcada pelo compromisso com a Educação, com a esfera pública, e com a diversidade biocultural, que constitui a amálgama do Brasil profundo.

Sem se afastar do lúdico e do criativo, a práxis do Tear assume a Arte Educação/ Ambiental como meio para uma contínua construção social baseada na sustentabilidade da vida, na participação política, e no trabalho por uma ética e por uma estética ecológicas. Parafraseando Paulo Freire, o Tear tem, na Arte Educação/ Ambiental, uma prática da liberdade.  Coisa de gente que faz junto, comprometida política e afetivamente com o outro. Tear é um lugar de encontros, de reflexões e de afetos que se entrelaçam num contínuo diálogo de saberes, em que a Arte constitui um modo extraordinário de produção de conhecimento.

Artes Integradas

Arte como prática da liberdade

Nossa poética parte da premissa de que a expressão ético-estética da arte e da cultura é manifestação humana inalienável – não privilégio de alguns – e, portanto, deve ser garantida e promovida como direito de todas e todos. Nesse prisma, a diversidade biocultural é condição de realização de uma democracia intercultural, na perspectiva do desenvolvimento humano na sua potência multidimensional.

Coisa de gente que faz junto, comprometida política e afetivamente com o outro

Os projetos educativos, culturais e artísticos desenvolvidos pelo TEAR, ampliam e enriquecem as percepções, as possibilidades de expressão e atuação dos sujeitos na sua relação com seus pares e com a natureza, ampliando releituras e tornando possíveis outros tecidos sociais, outras tessituras políticas e artísticas. Assim, antes de ser compreendido como polo de resistência cultural, o TEAR constitui um Polo de R-existência Cultural, isto é, que resiste e reinventa seu estar no mundo no mesmo movimento em que se faz.

missãoobjetivosacessibilidade reconhecimento

só flores