Nos fundos da casa que habita o Tear, é guardado um espaço de cultivo de si e da terra, onde o encantamento da brincadeira faz brotar universos.
Mistérios
27/11/2015
Do dia pra noite muitos mistérios, pelo mundo, vão se desvendar. Um deles aconteceu ontem – aos pouquinhos, devagarinho, de mansinho, bem calminho – nos jardins do Tear.
Aquela noite, a mágica tinha a cor roxa vibrante, misturada na branca calmante. Dalí sairá um tal de um fruto que se serve. Os tupis nomearam de “mara kuya”, o alimento na cuia, a fruta independente.
E o dia amanheceu mais colorido, mais bonito. O, então, “mara kuya” me lembrava algo que, amarelo, me acalmava. Que, da semente, um suco dava. Quando me dei conta, era a flor do Maracujá, que, nada tímida, ali brotava.
Os enamorados, buscando cores pro amor,
Dizem que é da paixão, esta colorida flor.
Passiflora, mara kuya, maracujá,
A flor apaixona, a fruta vem pra acalmar.
Nada mal pro universo,
nos lembrando sua identidade:
semente da diversidade.
Carlota, a Jabuti